frequências de ondas cerebrais

frequências de ondas cerebrais

 

O que são as ondas cerebrais?

As ondas cerebrais são ondas eletromagnéticas fornecidas pela atividade elétrica das células cerebrais. É possível medir a frequência dessas ondas elétricas por meio de ciclos por segundo ou Hertz (Hz). As ondas cerebrais modificam suas frequências permeadas pela atividade elétrica dos neurônios, já que a amplitude de cada tipo de onda se relaciona diretamente com as mudanças de estados de consciência.

Cada pessoa possui características individuais de atividade das ondas cerebrais. Essas características têm um protótipo e um ritmo, incorporando, frequências Delta, Theta, Alfa, Beta e Gama. Essas frequências aparecem em vários níveis, pois o cérebro está em constante adaptação diante das várias tarefas que o ser humano cumpre em seu dia a dia.

Confira, a seguir, as características e os principais momentos da atividade cerebral em que cada tipo de onda é identificado.

Ondas Delta (1Hz a 3Hz)

Delta é a frequência mais baixa de ondas cerebrais e está ligada ao sono profundo, mas sem sonho. Algumas frequências Delta disponibilizam o hormônio do crescimento humano, chamado de HGH, que é bastante positivo para a reestruturação celular, enquanto dormimos. Isso fortalece o sistema imunológico e as nossas capacidades cognitivas. Esse tipo de onda é registrado com mais frequência em bebês e crianças.

Além disso, essa onda também está relacionada aos movimentos involuntários do organismo, como a respiração, o batimento cardíaco e a digestão. Pessoas cujo EEG indica picos altos de ondas Delta podem estar enfrentando problemas de aprendizagem ou TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). Se essas ondas estiverem em picos muito baixos, isso pode indicar um sono deficiente.

Ondas Theta (3,5Hz a 8Hz)

As ondas Theta são geradas pela mente inconsciente. Esse tipo de onda é encontrado no processo anterior ao adormecimento e em sono profundo. É em Theta que ocorre uma conexão profunda com a nossa espiritualidade, com nossas emoções mais profundas, com nossas intuições e com o pensamento criativo.

Quando deixamos a mente “vagar”, deixando os pensamentos passarem e imaginando uma porção de coisas, as ondas Theta “assumem o controle” da mente. Quando aparecem em picos muito elevados, podem estar associadas a quadros depressivos e de falta de atenção. Em picos muito baixos, relacionam-se à ansiedade e à baixa consciência emocional. Em níveis adequados, porém, as ondas Theta favorecem a inteligência emocional, a criatividade e a intuição.

Ondas Alfa (8Hz a 13Hz)

As ondas Alfa são responsáveis por um estado de relaxamento profundo, como o que ocorre durante uma meditação ou oração. É nesse nível mais profundo que as áreas da inteligência, memória, criatividade, inspiração, percepção sensorial e intuição atuam. Trate-se de um momento intermediário entre o relaxamento e o sono, mas a pessoa ainda não está adormecida.

Níveis elevados de ondas Alfa podem nos deixar sem energia ou sem a atenção necessária para executar uma tarefa. Em compensação, níveis muito baixos desse tipo de onda indicam um estado de alerta excessivo, como nos casos de ansiedade, estresse e insônia. Em níveis adequados, por fim, as ondas Alfa promovem os estados mentais de relaxamento, visualização e meditação.

Ondas Beta (12Hz a 33Hz)

Os três primeiros tipos de ondas são aqueles de frequências mais baixas, associados a atividades neuronais mais tranquilas, incluindo o estado de sono, de meditação e de relaxamento. As ondas Beta, por sua vez, já indicam um estado de vigília, consciência, foco e atenção.

Elas são imprescindíveis em procedimentos criativos, já que deixam a pessoa desperta, alerta e com a mente concentrada e pronta para executar trabalhos que necessitam de atenção redobrada ou para aprender a fazer algo. Esta é a onda da cognição e, por este motivo, estão presentes quando estudamos, trabalhamos, pensamos em estratégias, cozinhamos, dirigimos, entre outras atividades que exigem atenção.

Níveis altos de ondas Beta, contudo, podem ser problemáticos, pois indicam um estado de alerta intenso, que pode gerar crises de ansiedade, estresse e pânico. Níveis muito baixos, por sua vez, estão associados a relaxamento ou a baixa energia (quase um estado depressivo). Em níveis adequados, as ondas do tipo nos tornam mais atentos e concentrados para executar tarefas e resolver problemas.


Ondas Gama (25Hz a 100Hz)

As ondas Gama (ou Gamma) possuem a maior onda de frequência, numa vibração extremamente rápida. A ciência ainda não tem muito a dizer sobre esse tipo de onda, já que não é tão comum captá-las nos eletroencefalogramas.

Essa frequência de onda está associada a tarefas que demandam alto poder cognitivo, aprendizagem, memória, capacidade de registrar informações, percepções pessoais e sentidos (processamento de estímulos auditivos, táteis e visuais). Indivíduos com problemas mentais ou de aprendizagem geralmente apresentam atividades em ondas Gama abaixo da média das pessoas.

Esse tipo de onda apresenta picos elevados em estados de felicidade intensa. Estudos também têm demonstrado que, na meditação budista, as ondas Gama promovem um estado de gentileza e de amor profundo por todos os seres.

Como é possível perceber, a mente humana é bastante complexa, de modo que as ondas cerebrais variam conforme a atividade que estamos desempenhando e os estados de consciência que ela nos exige.

Para extrair o que cada frequência pode nos oferecer de melhor, a dica é sempre o equilíbrio: ter atenção nas atividades que assim exigirem, saber a hora de relaxar para amenizar o estresse, ter momentos de meditação e dormir de forma profunda para que acordemos descansados no dia seguinte.

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