Como quebrar o olho do mamao para da muitos frutos

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Quanto Tempo um Pé de Mamão Leva Para dar Fruto ? Depois que você plantar o seu pé de mamão, ele deve começar a produzir depois de 8 a 10 meses, geralmente uma mamoneira produz cerca de 40 toneladas por ano. Como Plantar um Mamoeiro em Casa? Pé de Mamão Separamos algumas dicas bem legais para você que deseja ter um pé de mamão na sua casa, aliás hoje em dia produtos orgânicos são super procurados, além de fazer bem a nossa saúde é sempre bom ter frutas frescas em casa. Quando Plantar? Na realidade o pé de mamão pode ser plantado o ano inteiro, desde que receba a quantidade de água que ele precisa. Para facilitar a forma de suprir a água necessária, muitas pessoas preferem plantar em períodos chuvosos, pois dessa  maneira fica muito mais fácil de ser barato. Clima O pé de mamão aprecia temperaturas mais quentes, por isso o ideal é que esteja entre 22º e 26ºC, recebendo sol o dia todo além de chuvas. Luz O pé de mamão precisa de bastante luminosidade para se desenvol

ervas dos indios pataxo


Medicina tradicional

O pajé
O Pajé é um grande sábio da aldeia. Numa aldeia, o pajé é considerado como o curador, o médico que cuida das doenças que a atinge. Geralmente, o pajé é sempre um dos mais velhos por causa de seu conhecimento em todas as áreas: medicinal, adivinhações através do tempo e na preparação de remédios naturais. É aquela pessoa que reza e cura as pessoas. É um ancião, que traz consigo desde a nascença, o dom espiritual e a força dos ancestrais e que no decorrer de sua vida vai adquirindo experiência e conhecimento.
Atualmente, os anciãos que exercem essa atividade nas aldeias pesquisadas são o pajé Itambé (Alberto do Espírito Santo Matos), de 78 anos, na aldeia de Coroa Vermelha; a pajé Jaçanã (Maria Dajuda Alves da Conceição), de 69 anos, na Aldeia Velha; e o pajé Albino Braz, na aldeia Barra Velha.
Além de benzer e curar as pessoas por meio do poder das rezas e das plantas, os pajés produzem muitos remédios para curar os males que atingem a população das aldeias. Algumas ervas medicinais são muito utilizadas pelo povo Pataxó de modo geral. São elas:
Amesca: uma árvore muito importante para os Pataxó. A sua seiva é usada nos rituais sagrados do povo Pataxó em forma de incenso, para espantar os maus espíritos e fortalecer os espíritos dos guerreiros. Também tem importante uso medicinal: a seiva serve para combater dores de cabeça, dor de dente, sinusite, dor de barriga e outros. Seu aroma é bastante agradável.
Babosa:a folha da babosa batida no liquidificador junto com leite é usada para combater o câncer. É também eficaz no combate à diabete, fazendo o comprimido do seu líquido com a farinha de trigo.
Santa Maria:o sumo de sua folha serve para combater micoses e impigem, passando no local. O banho com suas folhas serve para combater a sinusite e a goma de suas folhas serve para curar infecções na pele.
Cardo Santo:a folha batida no liquidificador junto com leite é anti-inflamatório; o chá com as folhas serve para dores no corpo; o sumo da folha junto com óleo de rícino serve para combater a pneumonia.
Tioiô:o banho com suas folhas serve para o fortalecimento espiritual, “olho gordo” e combate à sinusite; o chá das suas folhas serve para combater verme.
Confrei: o chá com as suas folhas é anti-inflamatório; o sumo junto com leite serve para tirar pustema; o chá junto com coentro-maranhão é anti-inflamatório fortalecido, serve para curar inflamação de garganta.
Hortelã:o chá com as suas folhas serve para combater febre e gripe; as suas folhas amassadas espantam ratos de casa, colocando no local onde eles costumam aparecer.
Boldo:o chá com as suas folhas serve para congestão e dor no estômago.
Coentro-Maranhão:o chá com as suas folhas é estimulante sexual; o sumo da raiz pisada serve para escorbuto.
Chapéu-de-couro: o chá com as suas folhas serve para combater dores no corpo; a raiz e as folhas colocadas na cachaça servem para reumatismo.
Cana-de-macaco: o sumo de seu caule e olho serve para combater hemorragia, dor de estômago e problema nos rins; o chá das folhas serve para dores no corpo.
Artimijo:a massagem com as suas folhas aquecidas serve para acelerar o processo de parto.
Mastruz:o chá e o sumo de suas folhas é anti-inflamatório e também serve para combater dores e febre. Também combate vermes. As suas folhas pisadas e amarradas num local servem para curar inchaços e dores nos ossos; o sumo do mastruz com leite serve para retirar pustema e combater pneumonia.
Vale destacar que o conhecimento que os pajés possuem sobre a flora local e a manipulação das ervas é digno de reconhecimento e que não consiste numa forma paliativa ou atrasada de lidar com problemas de saúde. Ele resulta de anos de observação e prática e depende da transmissão de conhecimentos por meio da oralidade.
A parteira
Na comunidade, normalmente a parteira é uma anciã que tem muitos conhecimentos tradicionais, em especial, das plantas e ervas. Na hora de realizar um parto, ela conhece as técnicas de acompanhamento e preparação dessas ervas medicinais para que seu trabalho ocorra conforme o planejado.
Uma mulher Pataxó torna-se parteira vivenciando, praticando e, geralmente, seguindo uma tradição familiar. O trabalho da parteira é um trabalho árduo e que exige muita dedicação: ela está presente não só no momento do parto, mas sobretudo nas horas que o antecedem, preparando os banhos com artimijo, mentrasto, folha de jenipapo, tioiô e outras ervas que auxiliam o trabalho.
Usualmente, ela começa a participar dos partos por volta dos 20-25 anos de idade, acompanhando uma parteira mais experiente. É a partir daí que começa a pôr em prática e exercer a atividade, ganhando o respeito, primeiramente, dos familiares e, em seguida, da comunidade.
As anciãs que atualmente desempenham essa atividade nas aldeias são: em Barra Velha, Dona Roxa, Bia, Dona Maria Coruja, entre outras; em Coroa Vermelha, Dona Rosa (Rosa Neves do Espírito Santo) de 67 anos, parteira há 47 anos; e em Aldeia Velha, a Pajé Jaçanã.
Assim como no caso do trabalho desempenhado pelos pajés, cabe destacar que o trabalho das parteiras não é um paliativo das comunidades indígenas para suprir a carência de uma rede médico-hospitalar. Pelo contrário, elas são alternativas eficientes e qualificadas a essa rede que, de modo geral, atende às necessidades da população indígena tanto quanto às a não indígena, operando por meios não invasivos e não farmacológicos, utilizando massagens e técnicas de relaxamento.

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