Como quebrar o olho do mamao para da muitos frutos

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Quanto Tempo um Pé de Mamão Leva Para dar Fruto ? Depois que você plantar o seu pé de mamão, ele deve começar a produzir depois de 8 a 10 meses, geralmente uma mamoneira produz cerca de 40 toneladas por ano. Como Plantar um Mamoeiro em Casa? Pé de Mamão Separamos algumas dicas bem legais para você que deseja ter um pé de mamão na sua casa, aliás hoje em dia produtos orgânicos são super procurados, além de fazer bem a nossa saúde é sempre bom ter frutas frescas em casa. Quando Plantar? Na realidade o pé de mamão pode ser plantado o ano inteiro, desde que receba a quantidade de água que ele precisa. Para facilitar a forma de suprir a água necessária, muitas pessoas preferem plantar em períodos chuvosos, pois dessa  maneira fica muito mais fácil de ser barato. Clima O pé de mamão aprecia temperaturas mais quentes, por isso o ideal é que esteja entre 22º e 26ºC, recebendo sol o dia todo além de chuvas. Luz O pé de mamão precisa de bastante luminosidade para se desenvol

clube do carimbo !! voce conheçe ?"Carimbar" significa passar o vírus da Aids sem o conhecimento e permissão do parceiro.

Grupos compartilham técnicas de transmissão do vírus da Aids

Polícia já investiga o chamado "clube do carimbo". "Carimbar" significa passar o vírus da Aids sem o conhecimento e permissão do parceiro.

veja o video e materia completa no site g1 globo

 http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/03/grupos-compartilham-tecnicas-de-transmissao-do-virus-da-aids.html

Durante quase dois meses, o Fantástico investigou um tipo de crime assustador. Dá para acreditar que existe gente que transmite o vírus da Aids de propósito para os parceiros? Na gíria dessas pessoas, contaminar alguém é chamado de "carimbar". Nossa equipe ficou frente a frente com dois homens que dizem fazer exatamente isso. A reportagem sobre o chamado "clube do carimbo" é de Augusto Medeiros e Rodrigo Vaz.
O homem mostrado no vídeo acima diz que tem o vírus da Aids.
“Está bem controlado, tudo. Mas eu sei que eu tenho o HIV”, diz o homem.
É funcionário público e não sabe que a conversa está sendo gravada.
Homem: Eu não faço sexo com camisinha com ninguém. Não faço.
Fantástico: Mas aí você não fala que é HIV?
Homem: Não, não falo.
A polícia já investiga esse tipo de comportamento sexual. Grupos secretos usam as redes sociais para marcar encontros e espalhar o vírus de propósito. É o chamado "clube do carimbo".
"Carimbar" é uma gíria usada por algumas pessoas portadoras do vírus da Aids e pode levar o carimbador para a cadeia. Significa passar o vírus da Aids sem o conhecimento e a permissão do parceiro.
“Evidentemente, há a prática do crime. Não há dúvida a respeito disso”, destaca Alamiro Velludo Netto, professor de Direito Penal da USP.
E a pena pode ser de 2 a 8 anos de cadeia.
“Lesão corporal grave. Grave porque há uma agressão à saúde que aparece por meio de uma enfermidade incurável”, destaca o professor de direito penal.
Em quase dois meses de investigação jornalística, o Fantástico esteve em lugares frequentados por pessoas que se declaram "carimbadores". Também fizemos contato pela internet com homens que dizem transmitir a Aids de propósito. E para isso, criamos uma história. Sem nos identificar como jornalistas, simulamos interesse no assunto e assim, conseguimos entrar em grupos secretos nas redes sociais.
Primeiro, os carimbadores mandaram mensagens. Quem é portador do vírus também se identifica como "vitaminado". Um deles disse que "ama" passar o HIV. Um outro revela que engana os parceiros tirando a camisinha, sem a pessoa perceber. Foi com esse carimbador que marcamos um encontro no Largo do Arouche, Centro de São Paulo. Ele diz que é professor de geografia e quem tem o vírus.
Fantástico: Já carimbou muita gente?
Professor: Isso.
Diz ainda que alguns parceiros pedem pra ele tirar o preservativo, achando que ele não tem a doença.
Professor: Tem gente que na hora que curte com camisinha. Depois pede para tirar.
Fantástico: Onde é mais comum a galera estar carimbando?
Professor: Na sauna.
Um rapaz, de 25 anos, luta contra a disseminação da Aids e o preconceito. Há sete anos, o então namorado dele não contou que estava doente.
“Ele sabia do diagnóstico dele, da serologia dele e acabou insistindo várias vezes: ‘vamos fazer sem camisinha’”, conta Diego Callisto, ativista de direitos humanos.
Diego contraiu o vírus, e recentemente, denunciou o clube do carimbo.
“Nós estamos falando de determinado recorte de soropositivos que adotam tal prática. Achei uma realidade muito estarrecedora porque eu vi pessoas soropositivas dentro do grupo e falando de ter relações sem camisinha: ‘ah, eu vou carimbar’. Nenhum momento falaram: ‘olha, eu sou soropositivo e eu quero transar sem camisinha’”, conta o ativista.
O psiquiatra Alexandre Saadeh da USP, especialista em sexualidade, afirma: “Entre os heterossexuais, também acontece essa contaminação deliberada”.
E quem comete um crime desse tipo pode ter transtorno de personalidade antissocial.
“Vai desde alguém que burla as regras, que não respeita o outro, que não sente culpa até chegar num criminoso. Alguém que deliberadamente contamina o outro com um vírus, com uma doença, não dá para dizer que não seja um criminoso”, diz o psiquiatra.
O funcionário público que mostramos no início da reportagem assumindo que é um carimbador, que transmite Aids de propósito contou que ele próprio foi contaminado porque quis.
Homem: Era tudo o que eu mais queria. Era ser soropositivo.
Fantástico: Por que você quis ser carimbado?
Homem: Pelo prazer que eu tinha de ser carimbado. Eu não sei te explicar.
O encontro com o funcionário público aconteceu em Campinas. Antes, a conversa tinha sido pela internet. Ele contou que tem Aids há 10 anos, e vive bem porque toma o coquetel de remédios. Depois, pessoalmente, deu mais detalhes.
Fantástico: Onde que você já carimbou? Os lugares?
Homem: Via de regra, é na minha casa.
Fantástico: Quantos você já carimbou?
Homem: Olha, eu vou ser sincero. Eu carimbei 1, 5, 10, não. Não foram. Foram muito mais.
Ele sabe que passar a doença de propósito dá cadeia.
“Você é contaminado e essa pessoa registra uma ocorrência falando: ‘foi o cara que me contaminou’. Isso é crime”, conta o homem.
Mas ele não se arrepende e até ri.
Fantástico: Depois você não fica pensando isso não?
Homem: Com drama de consciência? Não. Eu não. Na minha cabeça? Nem passa isso.
O Fantástico preservou a identidade dos dois homens que se dizem "carimbadores" porque eles, e pessoas próximas a eles, poderiam sofrer alguém tipo de represália. Mas, como se trata de um crime, encaminhamos as imagens originais e as informações para o Ministério Público do estado de São Paulo.
“É uma situação gravíssima. O Ministério Público vai identificar essas pessoas e consequentemente vai instaurar um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta de cada um deles”, diz o Cássio Conserino, promotor de Justiça.
Um rapaz descobriu que contraiu o vírus há 5 meses. Ele tem certeza que foi vítima de um carimbador. “Eu queria entender por que que uma pessoa faz uma coisa dessas. Eu não sei se é prazer ou se é raiva”, conta o rapaz. No caso dele, o parceiro não contou que tinha a doença e a relação sexual foi sem camisinha. “Se eu tivesse usado, seria diferente a minha vida hoje”, lamenta o rapaz.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2009 e 2013, em média, por ano, 39 mil e 700 brasileiros contraíram o vírus.
“O que temos que fazer é sempre usar o preservativo. Existe também a profilaxia pós-exposição, que é - em 72 horas após a exposição ao risco pode-se buscar também o posto de saúde e buscar esse tratamento que evita a infecção”, destaca Georgiana Braga-Orillard, diretora do Unaids.
“A gente consegue viver com mais qualidade de vida. Porém, isso não é motivo para se banalizar a transmissão do HIV e achar que viver com Aids é tudo muito tranquilo, porque não é”, alerta o ativista Diego Callisto.

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