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A partir dos 35 anos, as rugas da área dos olhos já são notadas mesmo
em relaxamento, assim como o sulco próximo ao nariz. Depois dos 40, a
gordura da mão diminui e as veias aparecem. Paralelamente,
os fios brancos se espalharam pela cabeça e o volume do cabelo tende a
diminuir. Ao longo da vida, é normal que caiam entre 50 e 100 fios por
dia, mas na menopausa, essa queda pode ser acentuada, e é normal o
cabelo demorar mais a crescer.
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Pouco a pouco, as mudanças se acentuam. A gordura subcutânea passa a
ser reabsorvida pelo organismo, o que deixa a pele menos elástica e
brilhante. Com a menopausa, as mudanças tornam-se mais sensíveis. É
comum a mulher perceber a pele mais seca e sentir necessidade de
recorrer a doses extra de hidratantes. Outro cuidado importante, para
não piorar o ressecamento, é evitar tomar banhos quentes e longos.
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O sol é, de longe, o grande vilão do envelhecimento cutâneo. Tanto que
se chama de fotoenvelhecida uma pele castigada por ele. Quem faz tudo
por uma pele bronzeada deve estar ciente de que, ao longo da vida, ela
vai sendo carimbada pelos raios ultravioleta, que além de acentuar
rugas também causam manchas. Uma mesma pessoa pode ter uma pele com
duas idades, uma nas partes expostas ao sol e outra nas áreas que
costumam ficar cobertas e a diferença pode chegar a dez anos.
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Se para atenuar rugas e manchas a dermatologia já desenvolveu um
arsenal de cremes, peelings e lasers, que garantem efeitos mais ou
menos satisfatórios, há problemas mais graves causados pelo sol - ou
melhor, pela falta de proteção adequada. Segundo estimativas do
Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem 62 mil novos casos
de câncer de pele por ano, sendo o tumor de maior incidência no país.
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O efeito do sol é cumulativo e apesar de manchas e até o câncer
aparecerem quase sempre na maturidade, são resultado de todos os anos
de exposição ao raios solares. A solução não podia ser mais simples:
segundo estudos, quem se protege corretamente até os 18 anos de idade
tem 85% menos chances de ter a doença. Como prevenir é sempre melhor
que remediar, cabe à geração que aprendeu a usar preservativo em nome
do sexo seguro transformar o trio filtro-boné-barraca em ítens
indispensáveis na mochila, para tornar o bronzeado também seguro.
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O envelhecimento da pele e cabelos nos homens
- O que acontece ao longo dos anos:
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30 anos - Cai a produção de elastina e colágeno – responsáveis pelo viço e tônus
cutâneo. Em alguns homens começa-se a notar o aparecimento de entradas
no couro cabeludo.
Sugestão Médica: Use sempre filtro solar.
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40 anos -
Os pés-de-galinha ficam mais visíveis, as rugas se aprofundam.
55% dos homens na faixa dos 45 anos sofrem de algum grau de calvície.
Sugestão Médica: O uso da Finasterida pode amenizar o problema da
calvície. Para estimular a produção de colágeno, recomenda-se o uso de
cremes à base de Ácido Retinóico na pele.
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50 anos -
As manchas, fruto da prolongada exposição ao sol, podem
pipocar pelo corpo e rosto. O cabelo fica mais fino e a perda diária
aumenta, se
comparada à queda registrada aos 20 anos.
Sugestão Médica: Técnicas como a microabrasão ajudam a combater as
manchas brancas. As mais escuras podem ser enfrentadas com o auxílio
de peeling químico ou a laser, sempre sob a supervisão de um Médico.
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60 anos - É a idade crítica para o câncer de pele. A calvície se acentua e
atinge cerca de 70% dos homens dessa idade. Os fios tendem a ficar
brancos devido à perda da capacidade das células de produzir
pigmentos.
Sugestão Médica: Ao surgir qualquer pinta de formato assimétrico,
procure um Médico. Para a calvície em grau avançado, pode-se recorrer
ao implante. As técnicas atuais resultam em uma aparência mais
natural.
O tendão que liga o pênis
ao púbis se afrouxa com o tempo, resultando na diminuição do
ângulo de ereção. Abaixo, o ângulo correspondente a cada
idade.
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