Crie o hábito de comer peixe, principalmente de águas frias e profundas do oceano. Além de ricos em ácidos graxos ômega-3, são excelentes fontes de iodo, fundamental para o funcionamento da glândula tireóide, bem como de minerais como selênio e magnésio.
Atenção!
O mercúrio pode ser encontrado em níveis elevados em alguns tipos de peixe, como o peixe-espada, o atum e o espadarte (peixes de água profunda).
A Food Standards Agency do Reino Unido aconselhou recentemente as mulheres grávidas e as crianças a não consumir esses tipos de peixe, pois o mercúrio pode danificar o sistema nervoso do feto e aumentar o risco de envenenamento em crianças pequenas.
Os peixes com maior teor de mercúrio são o cação, o peixe-espada (branco e preto), o espadarte e o atum. Os peixes grandes e predadores de águas profundas são mais ricos em mercúrio do que os peixes pequenos. Por isso, é bom evitar os peixes anteriormente citados (não comer mais de duas vezes por semana) e o fígado de todos os peixes, bem como preferir os peixes pequenos. Esta regra é válida sobretudo para as mulheres grávidas.
REDUZA O AÇÚCAR
Minimize o consumo de açúcar e farináceos, pois altos níveis de açúcar no sangue podem desregular o funcionamento da glândula tireóide.
CONSUMA ALIMENTOS RICOS EM IODO
O iodo é necessário, em pequenas quantidades, para a função da glândula tireóide, assim como para o metabolismo das gorduras, produção de hormônios sexuais e uma série de processos bioquímicos. Cãibras musculares, dores de cabeça, depressão, pés frios, mãos geladas e ganho de peso podem ser sinal de deficiência dessa substância. Deficiências de iodo podem aumentar a suscetibilidade para doenças como câncer de mama e pólio.
Alguns alimentos ricos em iodo:
frutos do mar;
sal não refinado;
algas marinhas;
caldo de peixe caseiro;
manteiga (não margarina);
abacaxi;
alcachofra;
aspargos;
verduras de coloração mais escura.
Para que possa ser utilizado pelo organismo, o iodo requer níveis adequados de vitamina A, que são obtidos com a ingestão moderada de manteiga e gorduras de origem animal (de animais criados soltos, e não em cativeiro ou à base de ração).
O iodo em excesso pode ser tóxico para o organismo, por isso não se recomenda o consumo excessivo de algas ou de sal iodado.
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS ALGAS
Quanto às algas marinhas, embora elas sejam ricas em iodo e uma série de outros minerais, seu consumo excessivo pode causar intoxicação pelo próprio iodo.
Além disso, algumas pessoas não têm a enzima capaz de digerir o carboidrato complexo presente nas algas e muitas algas comerciais são tratadas com pesticidas e fungicidas durante o processo de secagem e armazenamento, razão pela qual é importante se conhecer os métodos utilizados pelo fabricante da alga.
Por fim, recomenda-se deixar as algas in natura de molho por um período de 6 horas, a fim de auxiliar a digestão.
CALDO DE CABEÇA DE PEIXE
Prepare caldo de peixe em casa, à moda dos nossos ancestrais, utilizando carcaça e cabeça, ricas em minerais, inclusive iodo. Além disso, a cabeça de peixe é fonte direta de hormônios da tireóide, além de outras substâncias que nutrem essa glândula.
Quatro mil anos atrás, os médicos chineses rejuvenesciam seus pacientes idosos com sopa feita com a tireóide de animais. Segundo os textos antigos, esse tratamento ajudava os pacientes a se sentir remoçados, com mais energia e capacidade mental. Na Inglaterra do período vitoriano, os médicos prescreviam sanduíches especiais de tireóide crua para seus pacientes mais doentes. Tal sanduíche não oferece o menor apelo ou atração para nosso paladar, mas as sopas e molhos feitos com caldo de peixe caseiro são uma delícia! Um “remédio” impossível de recusar!
Algumas pesquisas indicam que até 40% das pessoas podem estar sofrendo de alguma deficiência da glândula tireóide e de seus respectivos sintomas: fadiga crônica, ganho de peso, dificuldade de perder peso, resfriados e gripes freqüentes, unhas quebradiças, cabelos fracos, dificuldade de concentração, dores de cabeça, depressão e uma série de complicações mais sérias, como doenças cardiovasculares e câncer. Por que então não incluir um caldo de peixe caseiro em sua dieta sempre que for possível?
OVA DE PEIXE
Inclua ovas de peixe na sua alimentação. As ovas sempre foram valorizadas pelos povos primitivos pela sua capacidade de prevenir problemas da tireóide, promover a fertilidade e nutrir mulheres grávidas e crianças em fase de crescimento.
VERDURAS CRUAS
Algumas verduras cruas contêm substâncias naturais chamadas glucosinolatos, que podem interferir negativamente na produção de hormônios da tireóide. Entre essas verduras estão repolho, brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor e espinafre. Para neutralizar esse efeito potencialmente prejudicial à tireóide, basta cozinhar essas verduras, ligeiramente, no vapor, em água ou em sopas. Ocasionalmente, pode-se – e até se deve – consumir essas verduras cruas, pois somente quando cruas elas têm importantes propriedades anticâncer (por causa daqueles mesmos glucosinolatos, que são neutralizados pelo cozimento). A sabedoria está em não consumi-las cruas diariamente, mas sim ocasionalmente.
Lembre-se: Prefira as verduras sem agrotóxico ou, na impossibilidade de tê-las, deixe-as de molho em água com bicarbonato de sódio (leia matéria publicada neste blog).
GRÃOS, CEREAIS E SEMENTES INTEGRAIS
Consuma grãos, cereais e sementes integrais que tenham sido deixados de molho por 7 a 24 horas, em água com gotas de limão ou 1 colher (sopa) de soro de iogurte. Faça isso com feijão, arroz integral, grão-de-bico, lentilha, trigo, aveia e todos os grãos e cereais que você consumir. Esse procedimento neutraliza substâncias potencialmente prejudiciais à tireóide, denominadas antinutrientes. O único grão que não obedece a essa regra é a soja, pois seus antinutrientes não são neutralizados por tais procedimentos. Por essa razão, seu consumo deve ser evitado ao máximo.
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