Parto Normal
Se o pré-natal é feito com regularidade e a gestante não apresenta nenhuma complicação
durante os nove meses, este tipo de parto é uma opção válida. Nele, o
bebê nasce no tempo correto e as contrações são aguardadas até o momento
ideal para se dar à luz.
O parto normal acontece quando o bebê vem ao mundo pela vagina,
podendo ocorrer uso de ocitocina (hormônio que estimula o trabalho de
parto), anestesia e episiotomia (corte do períneo que facilita a saída
do bebê).
A mamãe participa de todo os momentos do parto. A maioria dos
hospitais também possuem técnicas para deixar a mãe mais tranquila e
relaxada durante o parto.
A peridural e a ráqui são os dois anestésicos usados para esse tipo
de parto, separadamente ou em uma combinação das duas, chamada de
bloqueio duplo.
Uma das principais vantagens do parto normal é a recuperação imediata após efeito da anestesia.
Outra vantagem é o baixo risco de infecções e menor índice de complicações respiratórias para o bebê.
O risco presente nessa opção é a ruptura do útero, caso a mamãe tenha feito cirurgias anteriores.
No parto normal, a mamãe tem contato com o filho imediatamente após dar à luz!
Parto Natural
No parto natural, bastante confundido com o parto normal, não são
realizadas intervenções com medicamentos e procedimentos, como corte do
períneo ou anestesia de peridural ou ráqui. Nele, as necessidades da
mulher são respeitadas e também deve ser acompanhado por um profissional
da saúde.
Para realizar o parto natural são recomendados exercícios durante a gravidez para fortalecimento do períneo e musculatura da bacia.
Muitas mães que optam por esse tipo de parto preferem dar à luz em
casa, na banheira, de cócoras ou mesmo na cama. Os mesmos métodos podem
ser realizados em hospitais também.
Apesar de não sofrer intervenções, os riscos também estão presentes.
Complicações na hora do parto podem acontecer exigindo outros métodos
para o nascimento do bebê.
Se essa é uma de suas preferências, converse com seu médico para saber se é o indicado para sua gravidez.
Parto Humanizado
No Brasil há uma forte campanha pelo parto humanizado. Assim como no parto natural, as vontades da mãe são respeitadas.
Ela deve contar com o apoio de seu companheiro
e, muitas vezes, conta com a doula, uma acompanhante profissional
preparada para dar suporte (emocional, físico e informativo) à mulher
durante a gestação e o parto .
O parto humanizado propõe a experiência total sobre o processo de dar
à luz para a mãe, seu parceiro e o bebê que está chegando. A ideia é
que a obstetrícia auxilie, mas não interfira no parto.
Cesárea
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% dos partos acabarão na mesa de cirurgia, ou seja, sendo cesárea.
No parto cirúrgico,
a gestante recebe anestesia geral ou da cintura para baixo, a chamada
peridural. Um corte com cerca de 20 centímetros é feito abaixo do umbigo
até acima da vagina para retirada do filho.
A mamãe vê o bebê rapidamente e é sedada para finalização da
cirurgia, enquanto o bebê fica na sala de pediatria neonatal sob
observação.
Ao contrário do parto normal, a recuperação não acontece no mesmo
dia. Após a cesárea, a mamãe deve tomar cuidados com a cicatrização.
Problemas na bexiga e prisão de ventre podem ser um dos efeitos
colaterais após a cirurgia.
Esse tipo de parto pode trazer riscos ao bebê, como complicações respiratórias ou gerar uma infecção hospitalar.
A cesárea deve ser a opção em casos de complicação no parto normal, ou se a gestante possui algum problema de saúde, como pressão alta ou diabetes.
Parto a Fórceps ou Parto por Vácuo Extrator
Nesse tipo de parto, um instrumento é usado para retirada do bebê
quando ele está em sofrimento fetal ou a mãe não consegue fazer forças
para a descida no canal vaginal.
No caso do fórceps, são ajustadas duas pás na cabeça do bebê e ele é
puxado. No vácuo extrator, uma ventosa de metal ou silicone ligado a uma
pequena bomba a vácuo é ajustada na cabeça do bebê.
No Brasil, o uso do fórceps não está entre as principais opções dos
médicos, sendo utilizado apenas quando necessário em momentos de
complicação do parto para ajudar na saída do bebê.
Parto na Água
O parto na água também acontece pelo canal vaginal e pode ser realizado no hospital ou em casa.
A mamãe se mantém posicionada em uma banheiro com água em temperatura de 36º, que pode trazer conforto e alívio.
Esse tipo de parto é acompanhado por médicos e auxiliares e não
impede uso de medicação caso necessário, mas não é recomendado para as
mulheres com diabetes ou pressão alta.
Os riscos são os mesmos encontrados no parto normal: o de ruptura do
útero. A vantagem de recuperação rápida também se assemelha com o parto
normal.
Parto de Cócoras
A diferença entre o parto normal e o de cócoras é apenas a posição,
que permite mais conforto e alívio das dores para algumas mulheres.
Para esse tipo de parto de cócoras existe uma cadeira especial
disponível para o apoio da mamãe e que também auxilia o obstetra durante
o processo.
Nesse caso, o bebê deve estar posicionado e encaixado para que o
parto ocorra tranquilamente. Em situações de risco, não é um dos tipos
recomendados.
A saída do bebê acontece de maneira rápida devido a posição. Assim como no parto normal, a recuperação é rápida.
As opções são muitas, mas o que irá determinar o tipo de parto para a
chegada do seu bebê será o seu pré-natal e sua conversa com o médico.
Tire todas as dúvidas com seu obstetra e se informe para que você
fique tranquila para o momento mais esperado de sua vida: a hora de dar à
luz!
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