passos para conseguir colocar o dispositivo de graça
O DIU de cobre está disponível no
Sistema Único de Saúde. G1 mostra passo a passo para conseguir colocar o
dispositivo contraceptivo disponível nas Unidades Básicas de Saúde e
hospitais públicos.
O
dispositivo intrauterino (DIU) é um dos métodos disponíveis de graça no
Brasil, com eficácia superior a 99%implementam nas Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e em hospitais públicos, sem nenhum tipo de custo.
1. Encontrar a UBS, ou hospital público, e tentar ir até o local:
O DIU de cobre é um método
contraceptivo não-hormonal. Ele é disponibilizado em Unidades Básicas de
Saúde e hospitais com atendimento ginecológico. Pode ser colocado desde
a adolescência até a menopausa. É importante pesquisar na internet a
UBS mais próxima da sua casa e ligar para descobrir se o procedimento
está disponível.
2. Participar do grupo de planejamento
Conseguindo encontrar uma unidade
mais próxima que coloca o dispositivo, o paciente precisa ir até o
local. Os médicos recomendam a participação de um grupo de planejamento
familiar. Ele não é obrigatório, mas é importante para conhecer todos os
métodos anticoncepcionais disponíveis e entender se o perfil condiz com
o DIU, por exemplo.
“A gente imagina que conhece os
métodos, mas a gente não conhece. Existem muitos mitos, fantasias
relacionadas a vários métodos anticoncepcionais. Então é importante a
paciente ouvir e poder avaliar qual é a melhor opção para o momento de
vida dela”, disse a ginecologista Cristina Guazzeli.
Esses grupos são compostos por médicos, assistentes sociais, enfermeiras e psicólogos.
Se a pessoa passou pelo grupo, será
encaminhada para uma consulta com o médico ginecologista disponível no
local. Se não teve interesse em participar, a marcação poderá ocorrer
pessoalmente na UBS ou hospital.
Há, ainda, uma segunda opção para
marcação de consultas em algumas cidades do Brasil. De acordo com o
médico Rogerio Antonio Veronesi, ginecologista que trabalha em um
hospital na Vila Guilherme, Zona Norte de São Paulo, há também o
aplicativo “Agenda Fácil” na capital paulista – onde os moradores da
cidade conseguem agendar as melhores datas para ir ao médico. Outras
cidades brasileiras também disponibilizam uma opção de aplicativo para
marcar consultas pelo SUS pelo celular.
4. Realizar – ou levar – o exame preventivo
De acordo com Veronesi, o médico faz
uma avaliação ginecológica para ver se existe realmente a propriedade
física para a paciente colocar o DIU.
“Vemos
se a paciente não tem uma malformação uterina importante, se ela não
tem alergia ao produto ativo, no caso da rede pública usamos o DIU com
cobre”, explicou.
“Se não tiver nenhuma
contraindicação o médico prepara a mulher e pede os exames pertinentes,
no caso a avaliação do ambiente vaginal. Você faz o papanicolau, e a
pessoa estando apta pode agendar a colocação”.
De acordo com os médicos, se a
paciente tiver um exame papanicolau feito em menos de um ano, pode ser o
suficiente para marcar a inserção do DIU.
5. Colocar o DIU e voltar para uma checagem da situação
O próprio médico ginecologista
agenda uma data para colocar o dispositivo.o
ideal é colocar quando a paciente está menstruada:
“Existe um momento para ela colocar o
DIU? Ele pode ser inserido em qualquer momento do ciclo, mas com a
certeza de que a mulher não está grávida. Vários lugares optam por
colocar quando a paciente está menstruada. Por que? Porque eu já sei que
ela não está esperando um bebê”.
Depois de mais ou menos um mês, a
paciente precisa retornar para ver se o corpo se adaptou corretamente ao
DIU. No SUS, eles têm duração de três, cinco ou dez anos.
FONTE
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