SAGRADAS
AS PLANTAS DE PODER
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Título:As 10 Plantas Mestras Professoras
O
Xamanismo Ancestral dividiu as plantas em 3 categorias: plantas
medicinais, plantas de poder e plantas mestras professoras. As plantas
medicinais são mais utilizadas para fins analgésicos em geral, as
plantas de poder fornecem uma conexão com dimensões
energéticas/espirituais superiores, como o Mundo dos Espíritos e as
plantas mestras professoras tem o objetivo de não apenas nos remeter ao
Mundo dos Espíritos, bem como nos ensinar, guiar e orientar, nos
ajudando a compreender o Universo e nosso micro-universo, sob novas
perspectivas e pontos de vistas mais sutis, assim como também podem nos
remeter ao passado para resgatar alguma habilidade perdida, também atuam
como poderosas ferramentas de cura, tanto fisica como emocional, mental
e espiritual.
Existe no mundo centenas de milhares de espécies
vegetais, dessa imensidão de plantas o homem não conhece 20 porcento.
Estudando suas utilidades curativas e de auto-conhecimento nossos
ancestrais encontraram grande magia nas plantas. Desde tempos remotos o
homem já se concectava com sua Divindade através de Bebidas Sagradas,
desde o SOMA da Índia à Ayahuasca Sulamericana, em todos os continentes
do planeta acharemos evidências e práticas espirituais que ainda
utilizam tais meios para se concectarem com o Mundo dos Espíritos e
assim, obter cura e auto-conhecimento.
Relacionamos 10 plantas
mestras professoras muitos significativas na atualidade no meio
xamânico. Estas plantas quando utilizadas da maneira correta e
ministradas por xamãs sérios e experientes, nos proporcionará
experiências agradáveis e curas significativas em nossas vidas.
As 10 Plantas Mestras Professoras:
1 - CHACRONA (Psichotria viridis) e JAGUBE (Banisteria caapi) A
Chacrona e o Jagube estão no topo da classificação, em empate. Sua
substância ativa é o DMT (N-dimetiltriptamina). São as plantas mestras
professoras mais poderosas do xamanismo, da preparação de ambas nasce a
Bebida Sagrada conhecida como Ayahuasca ou "Vinho das Almas". Plantas
originárias da América do Sul, encontradas em toda a região amazônica.
Utilizada para busca de auto-conhecimento e cura por pajés, xamãs e
curandeiros.
2 - PEYOTE (Lophophora williamsii)O
peyote é um cacto originário da América Central e é muito utilizado
pelas tribos indígenas do México e dos Estados Unidos. A substância
ativa encontrada é a mescalina. Esta planta é utilizada em rituais de
cura e nos remete a experiências visionárias, é utilizada pela Igreja
Nativa Americana em seus cultos sagrados.
3 - WACHUMA (Trichocereus Pachanoi)O
Wachuma ou San Pedro é um cacto originário da região dos Andes, Chile,
Bolívia, Perú, Equador e Colômbia. Sua substância ativa é a mescalina.
Planta utilizada para cura e experiências visionárias e adivinhatórias,
onde o xamã é levado a ter a visão da cura do enfermo, o espírito da
planta entra em contato com o xamã ensinando-o a expulsar a enfermidade.
4 - IBOGA (Tabernanthe iboga)A
Bebida Sagrada mais usada na África chama-se Bwitists, que é uma
preparação da raíz do Iboga, planta mestra muito utilizada pelos
pigmeus, tribo indígena africana. Sua substância ativa é o alcalóide
ibogaína. Muito utilizado pelos xamãs africanos em sessões de cura. O
Iboga estimula o sistema nervoso central e induz a experiências
visionárias e a transes profundos.
5 - DATURA (Datura wrightii e Datura stramonium)Existem diversos tipos de Datura, porém, as únicas que são realmente plantas mestras professoras são a Datura wrightii e a Datura stramonium. Planta originária do México e Estados Unidos, porém, aDatura stramonium é
encontrada no Brasil. Sua subtância ativa é a scopolamina. É uma das
plantas mestras mais perigosas, deve apenas ser ministradas por xamãs
muito experiêntes. Experiências recreativas podem ser fatais.
6 - JUREMA (Mimosa hostilis)A Jurema, também conhecida como Jurema-preta, também é nome de uma Bebida Sagrada feita com a raiz da árvore do mesmo nome (Mimosa hostilis). Os pajés, sacerdotes tupis, também fazem outra Bebida Sagrada da jurema-branca (Mimosa verrucosa),
para estimular sonhos afrodisíacos. É um tipo de Bebida Sagrada servida
em reuniões especiais. Das raízes e raspas dos galhos, os feiticeiros e
pajés, babalorixás, os mestres do catimbó, os pais-de-terreiro do
candomblé de caboclo fazem uso abundante. Sua substância ativa é o DMT
(N-dimetiltriptamina). É utiliza tradicionalmente para fins medicinais e
religiosos. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua
raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas, pois possui
maior parte dos alcalóides psicoativos.
7 - SOMA (Amanita muscaria)*O
nome SOMA provém dos Vedas, escrituras sagradas da Índia, que nos
relata que esta seria a Bebida Sagrada mais antiga da humanidade. SOMA é
a Bebida Sagrada preparada com o cogumeloAmanita muscaria.
Sacramentado até os dias de hoje na Índia, Sibéria e Austrália, por
tribos aborígenes. A substância ativa do SOMA é o alcalóide ephedrina,
que nos remete a transes extâticos profundos, conhecido comosamadi em sânskrito.
8 - LÓTUS AZUL (Nymphaea caerulea)Esta
planta mestra é originária no Egito antigo, assim como também é
encontrada na América do Sul. A Bebida Sagrada é feita através das
flores da planta. Suas substâncias ativas são os alcalóides nuciferina e
apomorphina, que nos enduz a experiências visionárias. Desta planta
também são realizados diversos preparos afrodisíacos.
9 - SÁLVIA (Salvia Divinorum)Existem diversas espécies de Sálvia, porém, a única considerada como planta mestra professora é a Salvia Divinorum.
Também conhecida como Maria Pastora pelas tribos indígenas mexicanas e
Diviner's Sage pela tribos americanas. Sua substância ativa chama-se
Salvinorin A. Planta que nos remete a experiências visionárias.
10 - PARICÁ ou YOPO (Anadenanthera peregrina)Paricá
é o extrato moído, rapé, do caule ou das sementes da árvore conhecida
no Brasil como Angico. Planta originária da América do Sul, encontrada
especialmente no Brasil. Sua substância ativa é o DMT
(N-dimetiltriptamina). Muita utilizado pelas tribos indígenas em rituais
de cura e em experiências adivinhatórias, onde o xamã ou pajé, é levado
a ter a visão da cura do enfermo. Durante o ritual o xamã inala junto
com o enfermo uma quantidade do rapé de paricá para entrarem no estado
alterado de consciência, estado este que proporciona as experiências de
cura.
* Trata-se de um fungo.
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