Basta
uma única noite mal dormida para que as primeiras consequências sejam
notadas: alterações no humor, dor de cabeça e dificuldades para
concentrar são apenas algumas delas.
Uma sequência de noites assim
acarreta ainda em dificuldades de aprendizado e memorização, aumento de
inflamações no corpo e até o aparecimento de alucinações.
Quando o caso é pontual, há uma série de remédios
sem receita aos quais as pessoas podem recorrer para garantir o
descanso tão necessário ao nosso organismo. A seguir, listamos algumas
opções. Confira!
Dimenidrinato
O remédio pertence à classe
dos anti-histamínicos (derivado da difenidramina), mas não é utilizado
para tratar alergias, mas sim com o objetivo de evitar que a pessoa
sinta tonturas, vertigens ou náusea, sendo indicado para quem sofre de
cinetose ou labirintite.
Por atuar no sistema nervoso central e causar sonolência, também acaba sendo utilizado por quem está tendo uma noite difícil.
Quando misturado ao cloridrato de piridoxina também provoca sonolência, porém, em geral, com menos eficácia.
Valeriana
Valeriana
é uma planta medicinal que tem efeitos calmantes, ansiolíticos e
anticonvulsivantes. Por isso, a partir dela é produzido um medicamento
fitoterápico que contribui para acelerar o processo de adormecer e
melhorar a qualidade do sono profundo.
Ela é mais eficaz quando
usada por um período maior de tempo, então recomenda-se o uso diário por
um período de uma a duas semanas para perceber os resultados.
Cerca
de 10% das pessoas que tomam extrato de valeriana apresentam sintoma
contrário ao que se objetiva (agitação). Nestes casos, é recomendado que
ele seja tomado durante o dia.
Anti-histamínicos
Medicamentos
que combatem as reações alérgicas são divididos em duas gerações. Os de
primeira geração atuam no sistema nervoso central diminuindo a
atividade de um receptor chamado H1 e liberação de histamina.
Desta
forma, eles diminuem a atividade dos neurônios e acabam provocando uma
forte sonolência. Tanto que é recomendado não dirigir ou operar máquinas
sob efeito destes medicamentos. São eles:
Clorfenidramina
Indicado para o tratamento de alergias diversas, mas, principalmente, a chamada “febre do feno” ou alergia ao pólen.
Difenidramina
Utilizado
comumente para tratar conjuntivite alérgica, assim como rinite e
urticária. Também indicado em alguns casos de Parkinson e náusea.
Hidroxizina
Por
ter potente ação contra a coceira, é indicada para combater os sintomas
de alergias que provocam este tipo de sintoma, além de vermelhidão na pele.
Prometazina
Usado
para reações alérgicas e anafiláticas em geral, também pode ser
utilizado para tratar enjoo de movimento e aqueles decorrentes da
gravidez.
Atenção aos remédios sem receita
É de extrema
importância lembrar que remédios sem receita, mesmo naturais, podem
causar dependência ou acarretar efeitos colaterais indesejados. Por
isso, a automedicação deve ser evitada e não incentivada.
O ideal é
que a pessoa busque auxílio de um médico para identificar as causas da
insônia e a melhor forma de tratá-la, mesmo que não seja um problema de
longa duração.
Vale dizer ainda que, como o sono é, em alguns
casos, um efeito colateral, não existe garantia de que todas as pessoas
vão reagir aos remédios da mesma forma.
Casos mais graves de
insônia devem obrigatoriamente passar por uma avaliação médica, pois
podem exigir um tratamento prolongado com remédios comprados com
receita, inclusive com “tarja-pretas” (ansiolíticos e hipnóticos, por
exemplo).
Vale lembrar que o uso rotineiro dos remédios citados no
texto pode fazer com que a tolerância do corpo ao princípio ativo
aumente, minimizando ou anulando seu efeito.
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