Vacina contra a gripe
A gripe (influenza) é uma doença infecciosa, transmissível, causada pelo vírus influenza. É transmitida de uma pessoa para outra por via respiratória com extrema facilidade, causando febre, coriza, tosse seca, dor de garganta, dor de cabeça e dor no corpo. As pessoas idosas e as portadoras de doenças crônicas têm maior risco de complicações como a pneumonia, o que pode tornar necessário a internação hospitalar. A vacinação contra a gripe reduz o risco de infecção com o vírus influenza e, portanto, o de complicações.
A vacina mais comumente utilizada é a injetável, que é elaborada a partir de vírus influenza cultivados em ovos de galinha. A vacina tem componentes de várias cepas do vírus influenza, inativados e fracionados. Além disto, existem na sua composição pequenas quantidades de timerosal (Mertiolate®) e de neomicina (um antibiótico). É importante ressaltar que, por ser produzida com vírus inativado, a vacina pode ser administrada com segurança em pessoas com deficiência do sistema imunológico e se administrada em gestantes, não representa risco para o feto.
1. Quem deve ser prioritariamente vacinado?
A vacina pode ser útil para qualquer pessoa, porém em razão do maior potencial de benefícios, deverão ter prioridade:
As pessoas com 60 anos ou mais.
Os portadores de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema, bronquiectasia) e doenças que causem deficiência do sistema imunológico.
2. Qual a duração da proteção conferida pela vacina?
Um ano. O vírus da gripe é capaz de mudar suas características com muita frequência e a cada ano é necessário o desenvolvimento de nova vacina.
3. Pode-se ter gripe mesmo após a vacinação?
Sim, porém a vacinação diminui a gravidade da gripe e, portanto, as chances de complicações.
4. A vacina contra a gripe pode dar reações?
Pode, mas as reações são geralmente desprovidas de gravidade. As reações mais comuns são dor, vermelhidão e induração no local de aplicação, que ocorrem nas primeiras 72 horas após a vacinação. A febre ocorre em menos de 1% dos casos.
Reações alérgicas graves (anafilaxia) são incomuns. Acredita-se que essas reações estejam associadas aos componentes vacinais, principalmente à proteína do ovo de galinha (que é utilizado na produção da vacina). É essencial que as pessoas que tenham história de alergia a alguma vacina, ao ovo ou a proteínas de galinha, informem o fato ao profissional de saúde, antes de receber a vacina. Raramente ocorre dor em trajetos de nervos (neuralgia) e sensação de dormência (parestesia) e fraqueza muscular.
Qualquer dúvida, procure a unidade de saúde mais próxima à sua residência.
5. Em que situações a vacina não deve ser aplicada?
A vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave à vacina contra a gripe, ou a algum de seus componentes. Deverá ser adiada nos pacientes com doenças ainda sem diagnóstico, assim como nos pacientes com doenças crônicas não controladas.
6. Gripe e resfriado são a mesma doença?
Não. O resfriado é causado por outros vírus e geralmente não causa febre.
7. Quem for vacinado precisa fazer dieta ou parar de tomar algum remédio?
Não. As pessoas que foram vacinadas contra gripe, tétano e difteria não precisam fazer dieta ou parar de tomar qualquer medicamento que estejam usando.
8. Existem outras vacinas importantes para as pessoas idosas?
Sim. A vacina anti-pneumocócica (contra pneumonia) tem indicações semelhantes às da vacina contra a gripe, e está sendo aplicada em alguns casos (como em pessoas idosas que vivem em asilos ou instituições semelhantes) e a dT (contra tétano e difteria).
O Cartão de Vacinação é um documento de comprovação de imunidade, sendo responsabilidade das Unidades de Saúde emití-lo ou atualizá-lo por ocasião da administração de qualquer vacina. Deve ser guardado junto com documentos de identificação pessoal. É importante que seja apresentado nos atendimentos médicos de rotina e fundamental que esteja disponível nos casos de acidentes.
Comentários
Postar um comentário
amo a natureza