Benefícios do chá de Moçambique
Devido as condições climáticas e de altitude evidentes nos plantios de
chás de Moçambique, as
ervas que são oriundas de lá preservam todas as propriedades. Uma das principais cultivadas é a
camellia sinensis, que dá origem as variações:
chá verde, chá preto, chá branco e chá oolong. Todos estão diretamente ligados ao tempo de oxidação para obter cada um deles.
Aplicadas
à saúde, cada variação de erva é responsável por atuar no combate de
uma enfermidade. Entre as principais propriedades da planta podem ser
destacadas: adstringente, analgésico, antiasmática, antibacteriana,
antioxidante, digestiva, diurética e estimulante. O chá dessa planta
também pode ser usado para controlar a diarreia, reduz a cárie e a dor
de dente.
O
chá da camellia sinensis também
elimina a gordura corporal, sendo muito utilizada no processo de
emagrecimento. Para quem sofre com problemas de digestão, o chá é uma
ótima solução para auxiliar todo o processo. Essa espécie também regula o
colesterol, dilata os brônquios e auxilia nos casos de gripe.
Vele destacar que
a erva não industrializada é a mais indicada para tratar qualquer que seja o problema, já que ela preserva a maioria das propriedades benéficas.
Cuidados e precauções
Antes de fazer uso de qualquer uma dessas ervas, o mais indicado é que o
médico seja consultado.
Mesmo se tratando de ingredientes naturais, elas podem trazer algumas
consequências a saúde, sobretudo quando levado em consideração os
problemas já desenvolvidos por certos pacientes.
As mulheres
grávidas ou que estão em processo de amamentação devem evitar o consumo
dessa erva, justamente porque pode trazer consequências indesejáveis,
seja para a saúde da própria mulher ou para a saúde do bebê. As crianças
menores de seis anos só devem fazer uso de algumas variações do chá da
camellia sinensis perante prescrição médica.
A produção de chá em Moçambique
Por
décadas, a cultura do chá estruturou as relações de poder e a
organização socioeconômica na alta Zambézia, Moçambique. Hoje,
Gurué ainda é vista como maior produtor de chá da região.
Das cerca de 11 unidades de produção em funcionamento quando da
independência de Moçambique, em 1975, restam apenas três. Apesar das
dificuldades, os produtores tradicionais ainda resistem ao novo.
Devido
ao envelhecimento das plantas, com mais de 70 anos de exploração, a
produção caiu e as fábricas remanescentes funcionam em regime sazonal. O
presidente da Associação de Produtores de Chá de Moçambique, Almeida
Lee, disse em entrevista ao Jornal de Notícias, de Moçambique, as
perspectivas de comercialização do chá no mercado externo não são
animadoras.
Por
esse motivo, os produtores estão receosos em continuar investindo na
cultura, seja pela redução da renda básica ou pela baixa na exportação.
Países como a Índia, Vietname, Quênia, Etiópia e Uganda têm feito
grandes investimentos na área. Consequentemente, a exportação do produto
ganhou mais destaque no mercado, o que dificultou o andamento da
comercialização de produtores estagnados no tempo.
Dados adicionais sobre a produção de chá na região
No ano de 2014, a
produção de chá de Gurué sofreu uma redução na ordem de 15%,
ou seja, a empresa que deveria produzir entre 1200 a 1500 toneladas
está a registrar uma perda de produção calculada entre 100 a 150
toneladas do chá processado. Na mesma entrevista dada pelo presidente da
Associação de Produtores de Chá de Moçambique ao Jornal de Notícias,
ele diz que a redução tem fortes implicações no funcionamento das
empresas chazeiras.
Plantações
velhas, falta de irrigação e a falta de investimentos por parte dos
municípios produtores são os principais problemas enfrentados. “A cidade
está a crescer e os munícipes acabam entrando nas áreas das empresas
produtoras”, emenda Almeida Lee.
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