Dengue • Aedes aegypti • ChicuNGUNYA


Período de chuvas aumenta a demanda por combate ao Aedes aegypti




 As precipitações acima da média histórica na pré-estação chuvosa anteciparam a alegria do cearense, mas também adiantam a preocupação para evitar focos do mosquito Aedes aegypti ? transmissor de dengue, zika e chikungunya. A mudança climática aumenta o índice de infestação do Aedes. 

Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), oito em cada dez dos criadouros de mosquito em Fortaleza estão dentro das casas. Na manhã de ontem, a Célula de Vigilância Ambiental da SMS promoveu ação educativa nas barracas da Praia do Futuro.

Ivani Martins, supervisor geral de Educação em Saúde e Mobilização Social da Regional 2, explica que o período de férias é oportunidade de conscientizar a população local e os turistas sobre os cuidados com o mosquito. "Fazemos a ação aqui na praia de forma lúdica. Vamos cantar paródias explicando sobre as medidas preventivas". À tarde, a ação foi realizada na Feirinha da Beira Mar. "As atividades são a culminância da Operação Férias, realizada neste mês de janeiro". Neide Maria, 59, que estava aproveitando as férias na praia, elogiou. "Adorei esse tipo de divulgação. É até mais fácil de compreender".

A principal recomendação para combater a proliferação do mosquito transmissor das arboviroses é evitar deixar exposto qualquer recipiente que possa acumular água (ver quadro). Durante a operação, os educadores do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social (Nesms) promoveram blitze educativas em vias públicas, afixação de cartazes em pontos estratégicos dos bairros visitados, distribuição de material informativo, além do incentivo à formação de brigadas em estabelecimentos públicos e privados.



As seis regionais da Capital foram alvo da ação, atingindo os bairros Vila Velha, Jacarecanga, Vicente Pinzón, Papicu, Praia do Futuro, Meireles, Quintino Cunha, Antônio Bezerra, Henrique Jorge, Montese, Demócrito Rocha, Mondubim e Messejana.

Em 2018, conforme a SMS, as ações do Comitê Intersetorial Municipal de Enfrentamento das Arboviroses resultaram na redução de 97,7% dos casos de arboviroses em Fortaleza. Cerca de 36 mil focos do vetor foram eliminados em 2.233.089 de visitas domiciliares.

O número de casos de chikungunya em 2018 teve queda de mais de 99% em relação ao registrado no ano anterior na Capital. O quadro epidêmico de chikungunya, iniciado em 2016, atingiu 61.710 pessoas em 2017. No ano passado, foram 527 casos. No caso dos vírus da zika e da chikungunya, após anos epidêmicos, os anos seguintes são de baixa, porque a maioria da população não está mais suscetível à doença.

AÇÕES





Foram feitas inspeções em 29.869 pontos estratégicos, 789 ações de fiscalização em parceria com a Agefis, 6.142 inspeções em imóveis de grande fluxo e 2.155 visitas por demanda da população.
https://www.opovo.com.br/jornal/cidades/2019/01/periodo-de-chuvas-aumenta-a-demanda-por-combate-ao-aedes-aegypti.html

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